MULHERES QUE FIZERAM E FAZEM ACONTECER

2ª Conferência de Mulheres na Economia Solidária

Tema: “A Economia Solidária fortalece a Autonomia Econômica e Combate a Violência contra as Mulheres”

Segundo ℂ.𝔼 A 2ª Conferência Temática Livre de Mulheres na Economia Solidária surge como um espaço essencial de diálogo, articulação e fortalecimento da luta das mulheres por justiça econômica e social.

   Com o tema “A Economia Solidária fortalece a Autonomia Econômica e Combate a Violência contra as Mulheres”, o evento destaca a potência transformadora de modelos econômicos baseados na cooperação, na autogestão e na valorização da vida.
   A Economia Solidária, enquanto alternativa ao sistema capitalista excludente, promove práticas que colocam as pessoas — e não o lucro — no centro da atividade econômica.

   Para as mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade, esse modelo representa uma via concreta para a autonomia financeira, permitindo que construam caminhos de emancipação pessoal e coletiva.
A dependência econômica é um dos principais fatores que mantêm mulheres em ciclos de violência doméstica. Ao garantir acesso ao trabalho digno, renda e organização coletiva, a Economia Solidária atua como uma estratégia de prevenção e enfrentamento à violência de gênero.

   A formação de redes de apoio, a valorização dos saberes tradicionais, o empreendedorismo coletivo e a participação democrática em cooperativas e associações são práticas que empoderam mulheres e desafiam estruturas históricas de opressão.
   

  Além disso, a conferência tem como objetivo ampliar a participação política das mulheres na formulação de políticas públicas, construir propostas para os planos municipais, estaduais e nacionais da Economia Solidária, e fortalecer as conexões entre os movimentos feministas e o movimento da economia solidária. Este espaço é também um momento de escuta, construção conjunta e reconhecimento das múltiplas realidades vividas pelas mulheres brasileiras: negras, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, urbanas e rurais, jovens e idosas, LGBTQIA+, com deficiência — todas com voz e direito à autonomia e à dignidade.
  ℂ.𝔼 reafirma então que não há combate real à violência contra as mulheres sem autonomia econômica, e que a Economia Solidária é uma ferramenta concreta de transformação social e superação das desigualdades de gênero.

Cenira Evangelista

Assistente Social, Presidente do Conselho Estadual do Direito da Mulher de Mato Grosso e outros...

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