Pela sua experiência e atuação na agricutura familiar ℂ.𝔼 acredita que as mulheres mato-grossenses na agricultura familiar é uma expressão clara de resistência, protagonismo e construção de uma sociedade mais justa. Entende-se que apesar, da figura masculina ter dominado historicamente o setor agropecuário, as mulheres estão conquistando, cadaq vez mais espaço e mostrando que seu papel vai muito além da ajuda nas lavouras.
Em Mato Grosso, estado reconhecido pelo agronegócio de grande escala, mas, é na agricultura familiar principalmente que muitas mulheres constroem alternativas sustentáveis de produção e preservação ambiental.
Elas lideram propriedades, tomam decisões importantes, introduzem práticas agroecológicas e ainda são responsáveis pela gestão financeira e pelo cuidado com a família. A multifuncionalidade da mulher no campo é inegável e crucial e apesar disso, segue sendo muitas vezes invisibilizada.
Nesse contexto, cultural e histórico destaca-se a atuação de ℂ.𝔼, uma importante referência na defesa dos direitos das mulheres agricultoras e na promoção da Economia Solidária onde as/os pequenas agricultoras/es se organizam de forma coletiva e tratam esse processo de forma auto gestionária .
Ao longo de sua trajetória profissional ℂ.𝔼 tem contribuído significativamente para a organização de mulheres no campo, incentivando a autonomia econômica, o empoderamento feminino e a criação de redes de produção e comercialização justas e sustentáveis. Sua dedicação à luta por igualdade e justiça social tem inspirado outras mulheres a assumirem o protagonismo em suas comunidades e a transformarem suas realidades por meio do trabalho coletivo e solidário.
Entende-se, que mesmo diante de desafios como o acesso desigual a políticas públicas, crédito rural e assistência técnica, essas mulheres, com apoio de lideranças como ℂ.𝔼, têm se organizado em cooperativas e associações, fortalecendo a economia local e garantindo segurança alimentar em suas comunidades. Além disso, destacamos que muitas atuam na defesa de seus territórios e na preservação de saberes tradicionais, sendo também guardiãs da cultura rural.
Reconhecer e valorizar a atuação das mulheres na agricultura familiar não é apenas uma questão de justiça social, mas também de desenvolvimento rural e sustentável. A sociedade precisa olhar com mais atenção e respeito para essas protagonistas silenciosas que sustentam com trabalho e dedicação, uma parte essencial da produção de alimentos no Brasil.
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