No cenário atual, Mato Grosso conta com mulheres que têm feito da sua própria trajetória um instrumento de transformação social.
O prêmio é uma das mais importantes iniciativas de valorização e reconhecimento das mulheres que contribuem para a defesa e promoção dos direitos humanos em Mato Grosso. Sua patrona, Ruth Marques Corrêa da Costa, dedicou sua vida ao magistério, foi diretora da Escola Bernardina Rich por 19 anos, exerceu cargos de supervisão em diversas escolas da Capital e ajudou a fundar a Associação de Professores Primários de Mato Grosso, que deu origem ao SINTEP/MT. Ruth também apoiou crianças carentes e mulheres em situação de vulnerabilidade, sendo um exemplo de representatividade feminina.
Mas não é apenas em grandes espaços institucionais que a liderança feminina se revela.
Nomes como o de Dona Domingas, da Comunidade Quilombola de Mata Cavalo, também nos inspiram. Mulher do povo, com raízes fincadas na luta pela terra e pela preservação da cultura quilombola, Dona Domingas representa a força coletiva que brota do cotidiano. Ao lado de tantas outras lideranças invisibilizadas, ela demonstra que a mudança também nasce nos territórios, nos quintais e nas comunidades. Juntas, Roseli e Domingas mostram que a força das mulheres é múltipla, diversa e profundamente transformadora.
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