Quando lembramos das mulheres que transformaram o Mato Grosso, revisitamos páginas da história que revelam coragem, resistência e ousadia. Um dos nomes mais emblemáticos é Teresa de Benguela, a Rainha do Quilombo do Quariterê, que liderou homens e mulheres na luta contra a escravidão, construindo um dos maiores símbolos de resistência negra do Brasil.
Também se destaca Francisca de Souza, que mesmo em tempos difíceis enfrentou preconceitos e abriu espaço para outras mulheres em sua comunidade. Outra figura notável é Maria do Rosário, cuja determinação foi decisiva em movimentos sociais que ajudaram a moldar o estado. Essas trajetórias não podem ser esquecidas, porque abriram portas para que outras mulheres, em diferentes épocas, pudessem ocupar lugares de poder, voz e decisão.
E se olharmos para a história recente, vemos também mulheres do povo, como as agricultoras familiares de Juscimeira, Cáceres e tantas regiões do interior, que em silêncio e trabalho árduo sustentaram famílias e comunidades inteiras. Reconhecer o passado é também honrar o presente e, sobretudo, inspirar o futuro.
Elas são responsáveis por manter viva a memória de seus ancestrais e lutar diariamente por políticas que garantam dignidade, acesso à terra, saúde e educação. Dar visibilidade a essas vozes é um ato de reconhecimento e de justiça histórica.
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